A internet percorreu um longo caminho para chegar ao que conhecemos hoje. No seu princípio, funcionava como um livro: permitiam o acesso com interação limitada. Essa primeira parte da Web pode ser definida como uma comunicação de via única, mas ela é importante para entender onde chegamos e quais podem ser os próximos passos.
A evolução digital é constante, e cada vez mais oferece possibilidades de acesso a inovações que tendem a se ampliar. Diante disso, essas mudanças foram ganhando nomenclaturas baseadas em características que as diferenciam.
WEB 1.0: Comunicação de via única
Inicialmente, a web foi a tradicional world wide web, lançada por Tim Berners-Lee em 1989, permitindo o acesso de informações online de forma descentralizada, e interligadas por meio de hiperlinks. Sua comunicação era de via única, em que o servidor transmitia o conteúdo através do navegador, dessa forma o usuário, do outro lado da tela, o consumia sem nenhuma interação.
WEB 2.0: Compartilhamento de conteúdos.
Entre as principais características da migração para Web 2.0, que aconteceu em meados de 2004, está a grande produção de conteúdo nas redes sociais, feedback dos públicos e uso de base de dados para armazenamento. Passando a ser de mão dupla e com as produções individuais de compartilhamento de conteúdos.
WEB 3.0: Descentralização do acesso
Neste momento, migramos para a chamada Web Inteligente, ou a Web 3.0, que evolui e ganha mais recursos conforme a expansão do acesso virtual. Oferecendo novos olhares, interações e uma busca por melhorar e intensificar as funcionalidades. As principais transformações desse acesso está no uso de algoritmos, que possibilitam uma maior assertividade nos conteúdos que os usuários consideram relevantes.
O Uso do algoritmo
Entre os principais benefícios da evolução da internet está o grande número de informações e a possibilidade do uso de algoritmos, que melhoram a experiência do usuário. O algoritmo funciona a partir da entrada e saída de informações, e o seu uso vai partir das instruções definidas. Ele pode ser uma sequência de raciocínios, instruções ou operações para alcançar um objetivo, sendo necessário que os passos sejam finitos e operados sistematicamente.
O algoritmo é pensado para seguir crescendo e ficar mais complexo para englobar todos os cenários possíveis. Atualmente, eles estão presentes em tudo que envolve o mundo digital, principalmente em anúncios ou sugestões onde o código capta as suas preferências e depois mostra conteúdos relacionados.
O característica da Web 3.0 é a descentralização do acesso e a necessidade de mais privacidade aos usuários. A partir de regras estabelecidas na programação da rede, para usuários e operadores. Essas regras são conhecidas como “protocolos de consenso”.
Inovação no dinheiro
Seguindo esse avanço, as mudanças de acesso e consumo na internet também modificaram a nossa relação com o dinheiro, oferecendo a possibilidade de transferência de valor entre contas e a descentralização quanto ao uso do dinheiro na internet. O dinheiro se tornou nativo à rede, perdendo a dependência a instituições governamentais ou financeiras tradicionais. Os tokens e as criptomoedas estabeleceram novos modelos de negócios e economias.
O principal desafio da Web 3.0 é a tentativa de encontrar uma solução para a concentração de informações e dados pessoais nas mãos de grandes empresas que podem ser vendidas ou até mesmo hackeadas.
WEB 4.0: a era da inteligência artificial
A chegada da WEB 4.0 está muito próxima, alguns acreditam que já estamos vivendo a sua transição. A tendência é que o seu destaque principal seja o amplo uso de inteligência artificial e a interação e uso constante entre máquinas e humanos.
É evidente a forma como as inovações tecnológicas fazem parte do dia a dia e estão transformando as relações, e a expectativa é de que possamos ampliar a interação entre humanos e máquinas, explorar de forma massiva a comunicação sem fio, com mais rapidez, agilidade, e instantaneidade do acesso.
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